quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Receitas do caminho

A interatividade que o blog nos apresenta é sensacional. Algumas pessoas mandam suas impressões sobre meus textos o que para mim é bastante enriquecedor. Outras que encontro fazem questão de tecer comentários, registrar emoções, comentar o que mais gostou e fazem muitas perguntas. A troca é muito positiva e importante, pode traçar os próximos passos, alterar e trazer novas idéias. Uma amiga me trouxe uma sugestão. Durante o Caminho da fé, entre muitas conversas e assuntos variados também trocamos dicas e receitas! Muitas pessoas já sabem que tenho uma atração especial pela área da culinária e já me aventurei em estudar, conhecer, preparar receitas diferentes, e até já participei de concursos, mas isso é outra história! Pois foi numa dessas conversas que a Dani sugeriu um post especial chamado Receitas do Caminho, com o objetivo de compartilhar as receitas trocadas durante a nossa caminhada. O mais interessante é que eu nem me lembrava quais eram essas delícias que comentamos, precisei lançar mão da memória minha jovem amiga para ativar minhas lembranças.
A nossa mente é estimulada por pequenos "espinhos", cada pessoa reage a eles de forma diferente, assim como os assuntos são percebidos distintamente por cada pessoa. Alguns temas ficam mais latentes para alguns e não para outros, conforme interesses, vivências anteriores ou necessidades.

Puxando pela memória, me lembro bem o momento do comentário dessa receita que vou contar aqui.
O assunto surgiu depois de perceber que durante o caminho da Fé, encontramos uma enorme diversidade de flores, como eu não conheço os nomes, perguntava sempre para a Lia, que com muita boa vontade tratava de nos ensinar. Foi então que conversamos sobre flores comestíveis e contei a minha procura por flores de abobrinhas. Isso mesmo, minha mãe conta que quando criança sua avó costumava colhes as flores de abobrinhas que empanava delicadamente e depois fritava. Disse que tinha gosto de infãncia e que nunca mais havia saboreado o prato tão especial para ela. Foi então que passei a procurar as tais flores, parece não ser tão fácil, até agora não consegui encontrá-las,mas consegui matar a vontade com outro tipo de flor, o narstúcio que encontrei num ecomercado aqui em Sousas, segui a mesma receita e ficou bastante saborosa.


Essa é a famosa flor da abobrinha

Eu conheci essa receita num livro muito interessante que estou lendo:
Mil Dias na Toscana, de Marlena De Blasi
logo no primeiro capítulo ( As maravilhas que elas estão cozinhando são flores de abobrinha) me deparo com uma cena fabulosa na Toscana, de mulheres cozinhando as flores de abobrinha e logo no final do capítulo a maravilhosa receita. Desde então, essas delicadas flores não me saem da cabeça, por isso meus amigos, quem souber de algo parecido não se esqueça de me avisar, ou terei que conferí-la num verão na Toscana!


Esse é o livro e abaixo a receita transcrita


Flores, verduras e ervas fritas

1 1/2 xícara de farinha de trigo
2 xícaras de cerveja
1/2 xícara de água fria
2 colheres de chá de sal refinado
3 cubos de gelo
óleo de amendoim ou azeite extravirgem para fritar
flores de abobrinha, de nastúrcio e de borragem lavadas, secas e com os caules cortados
folhas de aipo cortadas ao comprido, lavadas e secas
folhas de sálvia inteiras , lavadas e secas
cebolinha cortadas com aproximadamente 10cm de comprimento lavadas e secas
água com sal em um borrifador novo

Em umas tigela grande bata com um garfo a farinha, a cerveja, a água e o sal para formar uma leve mistura para empanar. Deixe descansar por uma hora, coberta e em temperatura ambiente. Acrescente os cubos de gelo e deixe descansar por mais meia hora. Bata a mistura novamente. Ela deve estar lisa e com a textura ideal.
Em fogo médio, aqueça o óleo em uma frigideira funda ou em uma panela pesada. Quanto mais lento, mais uniforme será o aquecimento do óleo.
Passe as flores, as ervas e a cebolinha pela mistura para empanar e escorra o excesso. Coloque-as no óleo quente e deixe-as fritar por cerca de meio minuto, permitindo que se forme uma crosta escura. Vire-as com pinças e termine a fritura, remova-as com uma escumadeira e coloque-as sobre papel toalha. Borrife imediatamente as flores e ervas fritas com água salgada morna e mantenha-as no forno aquecido até servir.
Bom apetite!


Essas são as flores já prontas.

Espero que tenham conseguido "saborear" comigo essa experiência.

As fotos são ilustrativas encontradas na internet.

Ultreya!

domingo, 27 de novembro de 2011

O que você quer saber de verdade

Tá legal, vou confessar: ser "blogueira" dá o maior trabalho! Ainda mais quando não se faz isso como profissão, escrever é um ato muito dinâmico, uma ação transformadora que visa imprimir idéias, fatos ou histórias no leitor, e ainda buscar coerência e de preferência agradá-lo. Ufa!! Não sabia que seria dessa forma, mas me propus a fazê-lo, então perseguirei meu objetivo, afinal, tenho meus seguidores. Obrigada amigos, faremos uma comemoração em breve!

Então resolvi aprender um pouco sobre o assunto e fiquei boquiaberta com o que descobri.
Comecei pela conhecida Wikipédia o significado:
"Um blog (português brasileiro) ou blogue (português europeu, contração do termo inglês Web log, diário da Web) é um site cuja estrutura permite a atualização rápida a partir de acréscimos dos chamados artigos, ou posts."
Até ai nenhuma novidade assustadora.
Seguindo: "O termo weblog foi criado por Jorn Barger em 17 de dezembro de 1997. A abreviação blog, por sua vez, foi criada por Peter Merholz em 1999."
Agora pasmem: "Em dezembro de 2007, o motor de busca de blogs Technorati rastreou a existência de mais de 112 milhões de blogs!!" E agora já temos: vídeoblog, o dia do blogueiro em 31 de agosto, temos blogs de todos os assuntos possíveis como os corporativos, os evangélicos, de artistas, escritores, blogueiros profissionais, e até empresas especializadas em gerenciamento de blogs e muitos vivem exclusivamente dessa atividade. O assunto já foi capa de revistas importantes, tema de palestras, cursos, livros e muitas coisas mais.Para mim um mundo totalmente novo.Para mim somente uma forma de compartilhar. Quem quiser se aventurar, junte-se a nós!



Espero que vocês estejam se perguntando o que o título desse post tem a ver com este assunto. Ainda bem que meus seguidores pensam!! Vou revelar, e acho que irão gostar.
O título desse post é o título de uma música da Marisa Monte, Carlinhos Brown e Arnaldo Antunes ( quando esses três se juntam sai só coisas boas!), que é também o nome do último CD da Marisa Monte.
O importante é que na última 5a. feira, o Trio Parada Dura ( eu, Lia e Dani), saímos para um jantarzinho básico de quase 5 horas, neste dia a Lia nos presenteou com este CD, especialmente por esta música que, diz tudo sobre a nossa atual atividade: caminhadas. Lia, adorei o presente!
Vejam só se ela não tem razão:

Vai sem direção
Vai ser livre
A tristeza não
Não resiste

Solte seus cabelos ao vento
Não olhe pra trás
Ouça o barulhinho que o tempo
No seu peito faz
Faça sua dor dançar

Atenção para escutar
Esse movimento que traz paz
Cada folha que cair
Cada nuvem que passar

Ouve a terra respirar
Pelas portas e janelas das casas
Atenção para escutar
O que você quer saber de verdade


Assim que fomos embora coloquei a música para ouvir no meu carro, e quase não acreditei! A música foi encomendada por nós! Que privilégio não?
Espero que você esteja curioso para escutar a música, a melodia é muito linda e os arranjos também. Vá em frente!


Para facilitar aqui está a capa do CD da Marisa Monte:


E ainda o link para ver o clip oficial no Youtube:


http://youtu.be/v1sigYjNQFA


Espero que gostem!

Ultreya!

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Louvor a São José

Caminhada as 4 da manhã? Foi isso mesmo o que aconteceu no último dia 19 de Novembro. Nosso amigo Zeca Atma nos convidou a nos unirmos com um grupo de peregrinos de Louveira e Vinhedo que há 10 anos fazem essa caminhada de fé a São José pai de Jesus e padroeiro da família. Saímos no horário marcado do Distrito de Joaquim Egídeo em Campinas e partimos rumo a Pedreira, por 25 KM.
A nossa "turma" até que era grande: eu, Pedro, Dani, Zeca, Marcos, Mariô, Maitê, Maria Teresa, Néia, Arsênio e Rui, e mais de 200 pessoas. O início de madrugada estava frio e um ventinho gelado, graças as lanternas dos amigos conseguimos nos guiar. O grupo é bem organizado e conta com carros de apoio com água e frutas, além de microônibus e pequena âmbulância para o caso daqueles que não conseguem seguir caminhando. Passamos por condomínios, fazendas, usinas de energia elétrica, o amanhecer do dia foi muito lindo! A paisagem e a natureza eram exuberantes e o que não poderia faltar, as grandes subidas.
Como sempre estávamos no pelotão do fundão, nos divertindo e conversando muito. Todos nós conseguimos chegar em Pedreira na Igreja de São José por volta das 10:30hs, onde assistimos uma bela missa. Depois fomos recebidos por voluntários que serviram um almoço simples mas delicioso, onde pudemos conversar e nos confraternizar.
Mais um desafio vencido de muitos que ainda virão. As fotos abaixo dizem tudo. Que venha 2012, pois estaremos lá!

Vejam as fotos, créditos para Zeca e Néia.


A camiseta


O incentivo na madrugada


E vamos embora...


A ponte com essa luz, incrível


O sorriso na subida


O casal na ponte com fé


Companheiras de aventuras.


Os peregrinos.


Pedro e Zeca


A Sagrada Família que nos acompanhou.


O pessoal na saída


Outro ângulo da ponte


As pedras


O Rio Jaguari


A subida depois da Usina


O companheiro do Pedro


Entrando em Pedreira depois do ataque das abelhas


É só cruzar a ponte

Ultreya!

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Caminho da Fé, a pedra

O terceiro dia de caminhada amanheceu com muita chuva. Já saímos da Pousada em Ouro Fino prontos para enfrentar muita água, seriam 31 KM até Borda da Mata. Eu já tinha percebido que meu limite de caminhada estava na faixa dos 20 KM, e já havia conversado com o Silvio sobre a possibilidade de caminhar somente uma parte e terminar de carro ou ônibus. Meu joelho não tinha melhorado, meu pé esquerdo também doía ocasionalmente, então já tinha decidido que não caminharia todo este percurso, só faltava decidir o momento de parar.
Estávamos eu, Lia, Dani, Silvio e Irineu na turma do fundão.


Que lindinhos na chuva


Saímos da cidade e entramos no caminho de terra com muita chuva, muita mesmo! A capa não aguenta muito, as roupas já começam a ficar bem molhadas e depois de 30 minutos os pés também já estavam molhados. A água penetra na meia e na bota formando uma verdadeira piscina. Tudo começa a ficar gelado, foi então que meu pé começou a dar os primeiros sinais, o neuroma piora muito no frio, inverno e com a água fria. A lama começa a grudar na bota formando um enorme "salto anabela", o piso escorrega, é preciso ficar se equilibrando, a mochila parece mais pesada.
Enfim, dá para imaginar a situação da caminhada.

Mesmo com as adversidades nós não perdemos o bom humor e tudo era razão para cairmos na risada. Encontramos o Sítio Arco-Íris e tiramos fotos, foi engraçado pois estávamos brincando com o Irineu que na noite anterior tinha ficado numa pousada de mesmo nome. Estávamos na Estrada dos Santos Negros onde pudemos observar diversas imagens desses Santos com as plaquinhas explicativas.

Parávamos em todas e o Silvio as lia em voz alta, posso dizer que aprendemos bastante também. Depois de 7 Km chegamos em Inconfidentes. Cidadezinha bucólica, bonitinha, arrumadinha, pequena. Estávamos com a incumbência de levar abraços do Zeca ao amigo Maurão. Não foi difícil encontrá-lo, já que é o dono do bar onde os peregrinos fazem a parada. Maurão e sua esposa nos receberam muito bem, são bastante simpáticos e compreensivos com os peregrinos, especialmente na situação em que chegamos.


O trio com o Maurão ( foto especial para o Zeca)

Paramos no bar, na medida do possível nos secamos, trocamos as meias, tentamos enxugar as botas e então, o momento mais difícil para mim. Decidi que ficaria neste ponto, que não seguiria com o grupo. Eu não podia me arriscar a lesionar mais o joelho e ainda mais se meu pé começasse a doer, eu não conseguiria prosseguir.

O caminho estava de difícil acesso e poderia ser um problema ainda maior terem que me "resgatar". Então ali mesmo no bar do Maurão me despedi emocionada dos meus amigos de fé e jornada. Fiquei em Inconfidentes por mais de 1 hora sozinha refletindo sobre tudo, foi muito bom também esse momento de parada e introspecção. Pude avaliar os meus aprendizados, os meus limites, os ganhos e as perdas no caminho.



A Igreja de Inconfidentes

Esse seria o meu último trecho percorrido nesta semana. Peguei o ônibus e segui sozinha para Borda da Mata, viagem que durou menos de 30 minutos. A chuva não parava.
Cheguei com muita chuva na pousada, me instalei num quarto triplo onde esperaria por minhas amigas, que chegaram por volta das 15:30hs muito, mas muito cansadas. Disseram que a chuva tinha parado e o caminho ficou mais leve e fácil, depois de um trecho plano, pegaram muitas subidas e uma enorme e difícil descida final. Nesse dia todo o grupo chegou bastante cansado.
Uma coisa muito curiosa aconteceu nesta caminhada. Por todo o meu caminho vi muitas pedras lindas. Cristais em tons de rosa e azul por toda a parte, ao alcance das minhas mãos. Eu pensava que poderia ali encontrar a minha "pedra", sim, aquela que seria depositada no Caminho de Compostela aos pés da Cruz de Ferro ( já falei aqui sobre o assunto). Não havia falado para ninguém dessa minha intenção, mas o tempo foi correndo, o caminho passando e eu não encontrei a minha pedra.
Quando fui recepcionar meus amigos na chegada da pousada, o Irineu abriu a mão e me mostrou uma pedra, ele me disse: "Célia, esta pedra é para você do caminho que não percorreu".

Eu fiquei sem palavras, me emocionei,só consegui agradecer. Recebi a pedra de uma pessoa que não conhecia, que não sabia da minha intenção em ir a Compostela, e mais, uma pessoa que fazia o Caminho da Fé sozinho, pagando uma promessa feita ao filho por motivo de doença.

Vejam que força e significado importantes tem tudo isso.



A pedra


Em Borda da Mata terminamos a nossa caminhada e nos despedimos do amigo peregrino Irineu, que seguiu seu caminho rumo a Aparecida do Norte.
Nos despedimos dele, que seguiu nos primeiros KMs com o Hermanus, que decidiu caminhar pela manhã enquanto o ônibus que iria nos buscar não chegava.


Bom caminho peregrino!

O Caminho nos reserva muitas surpresas, muitos sinais nos são enviados e é preciso saber identificá-los.

Eu aprendi muitas coisas importantes:
1. Eu conheço o meu limite e agora posso me programar melhor;
2. Como dizem os jogadores de futebol: " treino é treino, jogo é jogo", mesmo treinando, fazendo musculação, me preparando, o momento da caminhada é único e diferente de tudo o que já percorri;
3. É muito importante ter uma companhia, nós três nos demos muito bem e seria ótimo se conseguíssemos ir juntas para Compostela, compartilhar, dividir, reclamar, rir, gargalhar, caminhar juntas foi muito bom;
4. Sei que o caminho é feito por cada um, é único, deve ser prazeiroso e desfrutado com calma e tranquilidade, não há competição;
5. O desapego é fundamental, só devemos carregar as coisas que realmente iremos utilizar, sem excessos;
6. O caminho fala, saiba escutá-lo;
7. As pessoas que encontramos no caminho são especiais e fazem parte de um momento, muitas são anjos que Deus envia para agir em nossa vida de alguma forma, recebemos alimento, água, lugar para repouso, atenção, dicas, conselhos. Os anjos são tão importantes quanto o próprio caminho.
8. Cada um de nós também é responsável pelo outro, pela sua conquista;
9. A conquista do caminho é individual, ninguém pode saborear a vitória do outro, cada um sabe exatamente pelo o que passou, as dores, o sofrimento, as alegrias;
10. Não tome nenhuma decisão ao chegar de um dia de caminhada, recupere-se, repouse, se tiver que tomar alguma decisão espere até o dia seguinte;
11. Se um riacho estiver interrompendo a estrada, pare, pense e olhe, certamente irá encontrar um modo mais inteligente de prosseguir caminhando;
12. Alongamentos antes e depois, muitos;

13. Fazer paradas para descanso e alimentação pelo menos a cada 2 horas;

14. Faça um chek up antes de uma grande caminhada, a orientação médica é fundamental para sua saúde;

15. Procure equipamentos específicos para a sua prática, a tecnologia está ai para ajudar, confie!

16. Hidratação o tempo todo.




O trio na saída da Barra


O rio no caminho


A sinalização é ótima!



Alongamento


A peregrina, o cajado e a sombra


Curando as bolhas



Eu e Hermanus, num brinde


Gostou da casinha vermelha? Então tire a foto!


A generosidade em nos fornecer água fresca


O descanso e o alimento


Sempre em frente.


Ultreya!

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Caminho da Fé, Os do Caminho

Finalmente em Andradas nos encontramos com o grupo de caminhadas: "Os do Caminho", liderado por Silvio e Fica, pessoas que tinham a tarefa de conduzir, orientar e unir o grupo, além é claro da parte logística. No total o grupo era formado por 21 pessoas, a diversidade era grande, tanto em idade, interesses, ritmo de caminhada e objetivos. Mas no final o que mais importava mesmo era a confraternização e a alegria. mesmo com o cansaço físico, as dores, bolhas, as pessoas não deixavam de se preocupar umas com as outras. O destaque mesmo ficou com os organizadores Fica e Silvio que em nenhum momento nos deixaram sozinhas. Isso porque o nosso ritimo de caminhada era muito mais lento que os demais. Nossas paradas para fotografias, descanso, troca de meias, e gargalhadas eram constantes, isso sem falar que o diminuíamos ainda mais nossos passos nas subidas e descidas. Como eu tive uma dor intensa no joelho direito ( talvez por sobrecarregá-lo com medo das dores no pé esquerdo), as descidas eram muito difíceis. Uma amiga a Ida, sugeriu que percorressemos esses trajetos de costas, e não é que deu certo? Os joelhos não sentem nada!! Mas é claro que o ritimo diminuía ainda mais.
Vejam abaixo a foto do grupo todo:


Nesse trecho em especial, recebi muita ajuda da Lia, que muitas vezes me emprestou seu stick, da Dani que teve a paciência em diminuir seu ritmo para não me deixar, e do Silvio que não nos deixou um minuto sequer e ainda me forneceu um antiinflamatório espanhol milagroso que me tirou as dores e me possibilitou seguir a caminhada até São Pedro da Barra, bairro rural de Ouro Fino, onde vivem cerca de 250 pessoas, entre elas a Joelma, mineira simpática e bem-humorada, dona da pousada que nos hospedou.


Carmem, Dete e Hermanus, na saída de Andradas


As paisagens são de tirar o fôlego!


Parada no Bar da Josy!! Esse "pelegrinos" foi motivo de muitas risadas!


O Caminho é muito bem sinalizado, e ficamos "condicionados" a procurar as setas amarelas.


Foto da Lia, eu descendo de costas e a Dani de frente, parece que cada uma vai para um lado!


Eu, Dani e Silvio


Pousada em Barra de São Pedro



Varal peregrino da Dani.... lerê... lerê....


Pausa para foto


Jantar "pelegrino", cardápio: arroz, feijão, macarrão, carne com batata couve "assustada" e salada de alface e tomate, perfeito para reposição das energias!



Como as imagens possuem muita força, hoje ficamos com muitas delas. Obrigada a todos que fizeram parte deste caminho!

Ultreya!